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NNa manhã desta terça-feira (12), o jornalismo da Rádio Costa Sul FM – Canavieiras recebeu um pedido para uma denúncia. Lucimeire do Carmo Santos, mãe de uma adolescente de apenas 17 anos estava enfrentando uma uma situação de trajédia, segundo informações, ocorrida no Hospital Municipal Régis Pacheco (HMRP).
Na denúncia houve a alegação por parte da familia da
vítima, que menor havia sido internada no referido hospital no último sábado (10) as 11 horas da manhã em estágio de pré-parto,
porém devido a falta de dilatação suficiente, a mesma permaneceu em observação
até a manhã do último domingo (10) quando foram iniciadas os procedimentos para
um parto, que até o momento seria normal.
Ainda segundo relatos da denunciante para o site, por volta das 10 foi constatado que a jovem não estava apta para um parto normal, devido a insuficiência de dilatação. Observando-se a angústia da paciênte a familia então solicitou um corte vaginal para facilitar o parto ou a realização de uma cesariana, porém segundo informe, uma enfermeira se recusou, afirmando saber o que estava fazendo.
Após a recusa, chegou a informação de que não havia
um cirurgião obstetra disponível, impossibilitando a realização de uma
cesariana. Ainda segundo relatos da família, a enfermeira teria perfurado a
bolsa amniótica, expondo o bebê parcialemente para fora da mãe.
A demora na transferência pra o Hospital Materno
Infantil Dr. Joaquim Sampaio instalado na cidade de Ilhéus foi alegadamente crucial
para o óbito do bebê, que, segundo familiares, teria feito fezes dentro da mãe.
Após a chegada ao hospital, a equipe médica removeu a criança e tomou as
medidas necessárias para garantir a saúde da paciente.
Diante da gravidade do ocorrido a secretaria de
saúde de Canavieiras, abriu uma sindicância para investigar o fato. Amélia,
coordenadora técnica geral de enfermagem afirmou que os funcionários envolvidos
estão sendo ouvidos para fornecer uma resposta à população canavieirense o mais
rápido.
