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Jaques Wagner consegue aprovar PEC que impede militares de seguirem na ativa após registro de candidatura eleitoral

  A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (29) a proposta de emenda à Constituição, que afirma que o candidat...

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (29) a proposta de emenda à Constituição

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (29) a proposta de emenda à Constituição, que afirma que o candidato militar federal para o cargo eletivo, no registro de sua candidatura, será automaticamente transferido para não remunerado, ou reserva paga se tiver mais de 35 anos de serviço. A PEC 42/2020, do senador Jaques Wagner (PT-BA), teve voto favorável do relator, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), e segue para análise pelo Plenário.

A proposta afirma que as novas regras não se aplicarão a nenhuma eleição no prazo de um ano após a entrada em vigor da futura emenda constitucional. Na justificativa, Jaques Wagner argumenta que os militares ativos não devem estar ligados às atividades político-partidárias, razão pela qual a Constituição restringiu a sua participação, enquanto em serviço ativo, no processo político-eleitoral.

Atualmente, os militares são elegíveis e devem sair do serviço ativo se tiverem menos de 10 anos de serviço. Se tiver mais tempo, deve ser afastado pela autoridade superior e, uma vez eleito, irá automaticamente para a inatividade no ato da diplomacia.

Para os policiais estaduais, Distrito Federal e territórios, ou seja, policiais militares e bombeiros militares, o texto aprovado mantém as regras atuais. Como justificativa, o relator cita que as Forças Auxiliares não têm a mesma função de defender a pátria, de garantir poderes e ordem constitucionais, como as Forças Armadas, mas apenas a segurança pública e patrimônio.

"Se alguém fizer a escolha de seguir a vida política e eleitoral, irá automaticamente para a reserva. É uma escolha. Isso é para preservar uma carreira, disciplina e hierarquia. Quando alguém vai se tornar candidato, vai apresentar sobre pontos de vista, se posicionar politicamente, falar bem ou mal até da organização das Forças Armadas. É um regulamento para facilitar a convivência de quem quer entrar na vida política", explicou o senador Jaques Wagner enquanto defende a aprovação do projeto.