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Após envelhecimento, polícia civil baiana terá 85% de baixa pós aposentadoria

O Policial Civil é um servidor público que tem uma atuação bastante específica que pode gerar muitas dúvidas quanto à modalidade e regras da...


O Policial Civil é um servidor público que tem uma atuação bastante específica que pode gerar muitas dúvidas quanto à modalidade e regras da aposentadoria.

Para trazer clareza nessa análise, abordaremos a cronologia de alterações das regras que vigoram a categoria, as balizas de tempo de contribuição e salários-base e as especificações que devemos nos atentar para garantir um bom planejamento previdenciário para o trabalhador que atua como policial.

Assim como veremos que entre 2019 a 2022 ocorreram modificações nas regras de aposentadoria do policial civil tanto para estaduais como para os federais.

De acordo com ofício Nº 094/2023 da Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Civil, encaminhado em 11 de maio deste ano ao Gabinete do Delegado-Geral (GDG), ao qual o CORREIO teve acesso, 764 delegados, investigadores e escrivães têm entre 25 e 44 anos (homens e mulheres). Os demais, 4.546, têm entre 45 e 74 anos.

“Antigamente, eram 30 anos de contribuição, por se tratar de atividade de risco. Com reforma da Previdência de 2020, passou a exigir também a idade, 56 para os homens e 52 para as mulheres. Porém, como a maioria desses colegas entram 1997 e averbaram o tempo de fora, ou seja, o período em que estavam no setor privado, eles completam o tempo de contribuição”, explicou o presidente do Sindpoc, Estácio Lopes.

Segundo ele, grande parte de quem está hoje na Polícia Civil passou nos concursos de 1974, 1982, 1992 e 1997. “Então, esses 85%, daqui a cinco anos, estarão aptos para se aposentar. Nós já temos uma polícia com idade avançada!”, declarou.

A situação no efetivo da PC foi também motivo de denúncia do juiz Waldir Viana, titular da Vara de Execuções Penais de Camaçari. Com exclusividade, o magistrado disse ao CORREIO que “ a Polícia Civil está sucateada”. Segundo ele, o baixo efetivo é a principal causa que trava o trabalho do Judiciário. Ele cita, como exemplo, a delegacia de homicídios do município, que conta com quatro agentes para apurar uma média de 200 assassinatos por ano.