O problema é crônico e de muitos tempos, sai prefeito, entra gestor e nenhum até o momento teve competência para resolver o problema da falta d’água na cidade de Itabuna.
Em 1960 a prefeitura ampliou o sistema
de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O projeto foi elaborado pela
Fundação SESP. Em 15 de setembro 1966 o município assinava convênio com o Deseb
– Departamento de Engenharia Sanitária do Estado da Bahia. O contrato foi
assinado pela então prefeita em exercício Namir Oliveira Mangabeira e Silva.
Em 22 de abril 1967 os serviços de água
e esgoto de Itabuna era regulamentado através do Decreto 2.060 assinado pelo
então prefeito José de Almeida Alcântara. Em outubro do ano seguinte foi
firmado outro convênio, desta vez, com a Seseb – Superintendência de Engenharia
Sanitária do Estado da Bahia.
Em 11 de novembro de 1971 a Embasa substituiu a SESEB através da Lei 926 na gestão do então prefeito Simão Fiterman. Porém em março de 1987, iniciou-se uma discussão sobre a municipalização dos serviços de água e esgoto. Na gestão do prefeito Fernando Gomes, foi agilizado o processo de municipalização dos serviços de abastecimento de água de Itabuna, coleta, afastamento e tratamento do esgoto, o governador do estado era Nilo Coelho, o sistema era a há vinte anos coordenado pelo Estado. Em 28 de agosto de 1989 era criada a EMASA – Empresa Municipal de Águas e Saneamento S.A
O presidente da EMASA da época, Jader
Guedes e sua diretoria aproveitaram para saúdam todos os seus funcionários e
colaboradores afirmando o compromisso de trabalhar dia e noite para oferecer a
melhores condições de trabalho de todos.
Hoje em pleno
ano de 2023 o povo sofre a cada dia, momento e instante mais do que há 60 anos
atrás, haja visto que naquele ano os recursos eram escassos, a tecnologia assim
também não existia.
Um vídeo que circula nas redes sociais traz um homem que segundo ele, o mesmo estava tomando banho quando a água acabou. Ele reclama que o liquido acabou no momento e que iria finalizar o banho e assim partir para o trabalho. Segundo informações foi necessário o cidadão comprar galões de água mineral para terminar o banho, e seguir para o trabalho. No determinado vídeo o homem faz um apelo e cobra do prefeito uma solução palpável e imediato que posso amenizar o sofrimento de todos.
A população
itabunense tem buscado apoio no jornalismo da RÁDIO INTERATIVA FM – para clamar por água, ao tempo que reclamam
da EMASA – Empresa
Municipal de Água e Saneamento por
serem obrigadas a pagar suas contas em dia e ao mesmo tempo não receber o
produto em suas torneiras.
Nas últimas eleições
para prefeito, o atual gestor usou o palanque para bater em seus antecessores
por não terem nunca resolvido a questão do abastecimento d’água em Itabuna,
prometendo que assim o faria, e que o mesmo seria reconhecido como o prefeito que
teria resolvido a problemática. Já se vão (02) dois de gestão e o que se vê é
uma decadência e uma verdadeira bagunça na EMASA. O presidente da referida
empresa, o qual é escolhido pelo prefeito nunca sabe, nunca viu e não nunca
pode resolver a situação, deixando os clientes mendigando por água.
Em tempos de
muitas chuvas que tem caído na região sul da Bahia, não é possível usar o
argumento da falta de chuva, sendo assim demonstram toda a incompetência e
falta de compromisso para com o cidadão itabunense.
Um misto de
crise e incompetência na era Augusto Castro (PSD55).