RIO — Enquanto 13 milhões de pessoas estão desempregadas no país , um funcionário gravou um vídeo debochando de currículos que ele deve...
RIO — Enquanto 13 milhões de pessoas estão desempregadas no país , um funcionário gravou um vídeo debochando de
currículos que ele deveria analisar e postou as imagens nas redes sociais,
expondo candidatos. A atitude repercutiu mal entre internautas, que criticaram
a postura do rapaz e comunicaram a empresa em Campo Grande (MS) — da qual ele
foi demitido.
A empresa Avante Energia, de
prestação de serviços em instalações elétricas, informou, nesta quarta-feira (24.
abril), que Paulo Roberto de Moraes não faz mais parte do seu quadro de
colaboradores. Disse ainda que não compactua com a atitude tomada por ele,
frisando que "não tolera atitudes de quebra de sigilo das
informações".
Segundo informações a Empresa
Avante Energia e Serviços não tinha conhecimento do vídeo postado e agradeceu
pela informação. “Não compactuamos com a atitude tomada pelo funcionário que
usou sua rede social particular postando vídeos e fotos sem autorização da
empresa”, completou; “A empresa Avante através do seu representante legal
informa que não tolera atitudes de quebra de sigilo das informações e não tem a
prática de utilizar redes sociais, mediante ao exposto informamos que o
funcionário já não faz mais parte do nosso quadro de colaboradores".
Embora tenha pedido desculpas ainda
nesta última nesta terça-feira (23), num outro vídeo (que já foi apagado), as
críticas à forma como Paulo lidou com pessoas em busca de trabalho continuaram
nas redes sociais.
Além dos comentários, internautas também compartilharam um exemplo de vaga publicada pelo então funcionário da Avante Energia em um grupo da rede social. Um dos requisitos para participar do processo seletivo, segundo ele, é ser do sexo feminino, e isso fica claro em determinada parte do vídeo, quando mostra uma série de mensagens no WhatsApp enviadas por mulheres. Além disso, ele diz estar cansado de receber tantos currículos.
Paulo se identificava no Facebook como coordenador-geral na Avante Energia desde outubro de 2017 e coordenador no Instituto Efort desde maio de 2016. No entanto, ele já havia sido demitido deste segundo local, conforme a própria instituição informou em sua página, após receber uma série de denúncias de internautas sobre a atitude dele.
Além dos comentários, internautas também compartilharam um exemplo de vaga publicada pelo então funcionário da Avante Energia em um grupo da rede social. Um dos requisitos para participar do processo seletivo, segundo ele, é ser do sexo feminino, e isso fica claro em determinada parte do vídeo, quando mostra uma série de mensagens no WhatsApp enviadas por mulheres. Além disso, ele diz estar cansado de receber tantos currículos.
Paulo se identificava no Facebook como coordenador-geral na Avante Energia desde outubro de 2017 e coordenador no Instituto Efort desde maio de 2016. No entanto, ele já havia sido demitido deste segundo local, conforme a própria instituição informou em sua página, após receber uma série de denúncias de internautas sobre a atitude dele.
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de
Conservação de Energia (Abesco Energia) também se manifestou, por meio de seu
perfil no Twitter, diante das reclamações, esclarecendo que não tem relação
direta com funcionários das empresas associadas.
O Brasil perdeu 43 mil empregos formais em março , marcando o terceiro pior
resultado para o mês desde 2002, segundo dados divulgados nesta quarta-feira
pelo Ministério da Economia. Considerando o dado sem ajuste sazonal, o país
fechou o trimestre com criação de 164,2 mil vagas, uma queda de 15,8% em
relação aos 195,2 mil empregos criados em igual período do ano passado.
Informações do oglobo
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