A empreiteira OAS vencedora da licitação especial (RDD), para a construção da nova pista da Rodovia Ilhéus/Itabuna ficando nas margens ...
A empreiteira OAS vencedora da licitação especial (RDD),
para a construção da nova pista da Rodovia Ilhéus/Itabuna ficando nas margens
direita do Rio Cachoeira está punida pela justiça.
O
Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu punir a Construtora proibindo-a de
firmar contratos com o governo federal pelos próximos cinco anos, a punição
veio após investigação de fraudes na licitação das obras da Refinaria Abreu e
Lima, em Pernambuco. Com a decisão do TCU, as obras da duplicação da
Ilhéus-Itabuna ficaram afetas.
Segundo as informações do Jornal a Região, a vistoria
técnica do Tribunal de Contas da União encontrou diversos problemas, que podem
resultar em sério aumento de custos depois de iniciada a obra, segundo o
relator Luciano Brandão.
A duplicação, que na verdade é uma nova
estrada, do outro lado do Rio Cachoeira, teve vários de seus detalhes
discutidos com o Governo do Estado mas, segundo o relator do tribunal, “não foi
obtido qualquer esclarecimento consistente por parte da Seinfra/BA e do Dnit/BA”.
O contrato, de R$ 105 milhões, feito com a
OAS prevê o uso de tecnologias ultrapassadas, mais caras e não adequadas a uma
obra deste porte. A preocupação do TCU é que, depois de iniciada a obra, a OAS
poderia adotar as tecnologias certas e mais baratas, embolsando a diferença de
custo.
