Buscando dá maior tranquilidade encurtando distancias entres as duas cidades, a comunidade de Buerarema junto com parte da população de I...
Buscando dá
maior tranquilidade encurtando distancias entres as duas cidades, a comunidade
de Buerarema junto com parte da população de Ilhéus sul do estado da Bahia,
estão nesta manhã de quinta-feira (25.abril), fazendo um movimento Pró BR 251. Organizando pela Associação dos Moradores do Santo Antônio "Kururutinga
Repartimento", conta com apoio de vereadores, agricultores, motoristas e
usuários da região para reivindicar o asfaltamento da vida de acesso que liga
as duas cidades.
Neste
momento o ponto de encontro da comunidade rural e da cidade está sendo na Maramata, Nova Brasilia, Pontal para
depois seguir sentido ao centro da cidade, o ponto de ponto de reivindicação será no Ministério Público Federal (MPF) - Ilhéus.
Construção:
Inaugurada no ano de 1972, a Rodovia
BA-251, que interliga as cidades de Ilhéus e Buerarema, segue sem infraestrutura que promova o desenvolvimento
econômico dos agricultores locais. A ausência de asfalto e também de manutenção
em seu cascalho foi motivo para que associações familiares entrassem, em 2011, com uma ação
civil pública junto com o Ministério Público – MPE para que o Governo do Estado
da Bahia e/ou Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
recuperasse a estrada.
Atualmente,
o cenário ao longo dos 41 km de rodovia é de incontáveis buracos, jovens sem
acesso a escolas, famílias sem atenção básica de saúde e alimentação, e a
impossibilidade de produtores venderem seus cultivos nas feiras livres das
cidades regionais.
O novo capítulo dessa falta de
assistência do estado é que, após assinatura de um primeiro Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que
não foi cumprido pelo governo, outro foi determinado pela justiça. E dessa vez,
a multa é de $ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia caso esse segundo TAC não
seja cumprido pelo Governo do Estado da Bahia.
O
grande anseio dos moradores, representado por Associações como a do Santo
Antônio de Ilhéus, é que o mínimo direito de ir e vir, a trafegabilidade e a
oportunidade de melhorias de qualidade de vida dos moradores locais seja uma
realidade. Cabe frisar que, além de cacau, ao longo da rodovia estão presentes
diversos sistemas de policulturas. Há também uma potencialidade de se tornar
uma “estrada parque” pela quantidade de remanescentes florestais que a mesma
perpassa.




