A delegada titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, em Itabuna, Drª Magda Suely, em entrevista a vários veículos de comunic...
A delegada titular da Delegacia de Homicídios e
Proteção à Pessoa, em Itabuna, Drª Magda Suely, em entrevista a vários
veículos de comunicação, deu detalhes sobre a prisão do acusado confesso de ter
matado o radialista.
O assunto debatido foi o assassinato do radialista
Jota Silva, ocorrido em 05 de abril de 2022. O suspeito, João Vítor
Fernandes, 19 anos, foi preso na cidade de Porto Seguro.
O criminoso estava prestes a ser liberado pela
Justiça em uma audiência de custódia, quando a polícia constatou o mandado de
prisão que já estava em aberto contra o jovem, mandado este expedido pela
Justiça de Itabuna em decorrência das investigações acerca do latrocínio
cometido contra Jota Silva. Ele recebeu nova voz de prisão, sendo em seguida, recambiado
para a cidade de Itabuna.
Em entrevista a delegada relatou que apesar da pouca
idade o acusado tem considerável histórico criminal.
Durante a oitiva quase todo o tempo recusou-se a
responder às perguntas feitas pelos jornalistas, sobre arrependimento e
motivação para o crime. A única pergunta que ele respondeu, foi sobre há quanto
tempo estaria escondido em Porto Seguro, ao que ele disse estar há um ano
naquela cidade.
A delegada e o perito técnico Lúcio Xavier
enalteceram o trabalho do DPT, cuja papiloscopia favoreceu significativamente
as investigações. Ela também agradeceu a colaboração da 23ª Coorpin, de
Eunápolis.
O acusado após exames seguirá, para o Conjunto Penal
de Itabuna, ficando preso até seu julgamento. A linha de acusação é a de
latrocínio, o roubo seguido de morte. No entanto, à Polícia, o acusado
argumentou que cometeu o crime por vingança, já que quando criança, alega, ter
sido sexualmente abusado por Jota Silva, e que o radialista era padrinho dele.Imagens de câmaras - Momentos antes do crime
Segundo João Vitor ele planejou o crime, e que Jota
Silva foi até a Buerarema, na tarde de 05 de abril, para buscá-lo, de carro. Já
na residência de Jota, em Itabuna, e ainda de acordo com a alegação do acusado,
João Vitor diz ter desistido de matar a vítima, mas que Jota Silva tentou ter
uma relação sexual com ele, que resistiu. Houve luta corporal, até que João
Vitor aplicou-lhe um "mata-leão", sufocando a vítima até a morte. disse
João Vitor.
As apurações da Polícia Civil acerca do caso
continuam e cabe ao Ministério Público o entendimento do crime para posterior
punição ao suspeito. João Vitor está agora à disposição da Justiça.
