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Em conversa com o site POLÍTICA LIVRE, nesta quarta-feira (10), o senador Ângelo Coronel (PSD), indicou que a PEC dos Precatórios deve ser aprovada também no Senado após a aprovação em dois turnos na Câmara dos Deputados. Ele apontou dois impactos importantes ao considerar a matéria e sua perspectiva de aprovação: o parcelamento da dívida previdenciária das prefeituras em até 240 meses e a liberação do orçamento de R$ 50 bilhões para o pagamento do Auxílio Brasil, que deve ser de R$ 400. A matéria causou polêmica após o governador Rui Costa (PT), classifica como "traíras" os deputados federais que votaram a favor da PEC.
“Há questões mais importantes que pensar se vai furar o teto
de gastos. Há 20 milhões de pessoas necessitando [do auxílio] e muitas
prefeituras com dívidas previdenciárias, muitas das quais foram herdadas pelas
atuais gestões”, disse Coronel. A expectativa do líder do governo do Senado e
relator da PEC dos Precatórios é que a Casa aprove a proposta até 2 de
dezembro; o ministro João Roma (Cidadania) declarou que o ideal seria aprovar
até o final de novembro a fim de viabilizar o pagamento da primeira parcela do
benefício que substitui o Bolsa Família ainda em dezembro.
Erro
Em ainda sem sua matéria o POLÍTICA LIVRE, o senador classificou as declarações do governador Rui Costa
(PT), que chamou o deputados federais baianos favoráveis à PEC de “traíras” como um erro do petista. “Todo ser humano tem seu momento de erro e
isso é natural”, disse o pessedista, para quem o episódio já foi superado.
“Já foram dadas as respostas pelos presidentes dos partidos [o senador Otto Alencar,
do PSD, e o deputado Cacá Leão, lider do PP na Câmara e filho do presidente estadual e
vice-governador João Leão, lembraram que a votação das bancadas seguiu acordo
com o governador. Já foi superado, tanto é que Otto e Leão foram duros nas
respostas e ele [Rui Costa] não foi para a tréplica”, avaliou Coronel.
Angelo Coronel disse que será favorável à matéria, mas
aguarda a posição dos outros dois senadores da bancada: Otto Alencar e Jaques
Wagner (PT).
