População esperava que a GCM (Guarda Civíl Municipal) fosse presenteada com um carro, mas 7 dos 11 vereadores optaram por dizer não!! ...
População esperava que a GCM (Guarda Civíl Municipal) fosse
presenteada com um carro, mas 7 dos 11 vereadores optaram por dizer não!!
Na manhã desta última quinta-feira (02) foi colocado em
sessão plenária da Câmara de vereadores da cidade de Buerarema no sul da Bahia,
um projeto de lei a ser votado para decidir como seria distribuído um montante no valor de R$ 800,000 (oitocentos mil reais) dos R$ 947,000 (novecentos e
quarenta e sete mil), que o município recebeu do governo federal. Essa verba é oriunda
do Royalties do pré sal distribuído para todas as prefeituras do país. Por não
possuir orçamento para esse ano, teria que ser aprovado em todas as câmaras do
Brasil. Cada cidade recebeu um valor referente ao tamanho populacional.
Foi enviado para a câmara local, um projeto no valor de R$
800,000 (oitocentos mil reais), porém sem detalhar de que forma seriam gastos
os montantes. Segundo o que constava no projeto, o mesmo estava dividido para
diversas secretaria, mas, sem descrição de onde seriam aplicados o dinheiro.
Buscando fazer uma divisão coesa, os parlamentares
legalmente poderiam tirar R$ 370,000 (Trezentos e setenta mil reais), destinando
a verba para qualquer bairro, compras de equipamentos a exemplo de um carro
para o CONSELHO TUTELAR ou um veículo para a GUARDA MUNICIPAL.
Em consenso os vereadores Ariosvaldo, Ênio, Wagner Moto Taxi
e o presidente da casa Hélio Almeida “Helinho”, apresentaram uma proposta de
indicação, onde essa divisão fossem de urgência, exemplo:
- R$ 220,000 (duzentos e vinte mil) para o
calçamento do Bairro Santo Antônio, R$ 100,000 (cem mil reais) para o calçamento da Rua Miguél Alves Barbosa no
Km3 e R$ 50,000 (cinquenta mil reais)
para a compra de um carro que seria entregue a guarda municipal – haja visto
que a população tem cobrado a presença dos agentes municipais nas repartições
públicas e demais localidades, porém o carro que é usado pelos profissionais de
segurança, estão as duas portas e o fundo com estique para não soltar no meio
da rua.
A população esperava por esse momento, buscando que os edis
podesse fazer o seu papel de legislar, fiscalizar e fazer as suas
reivindicações de emendas. Mesmo não sendo obrigatório que o prefeito viesse a
fazer o que iria ser proposto pelos quatro citados, mas, os vereadores fizeram
o papel que foi indicar.
A proposta foi aprovada da forma que executivo pediu, tendo
a seu favor e contra a vontade do povo os vereadores Lobo, Luciano do sacolão,
Roque Borges, Zezinho, Riviane, Roselí e o vereador Reinar – que ao votar
disse; “manda quem pode, obedece quem
tem juízo”. Até o exato momento a população que outrora conseguiu ouvir
algo da sessão, estão se perguntando o que de fato quis dizer o vereador com
essas palavras.
Seria uma espécie de obediência ao pedido do prefeito?
Seria uma espécie de obediência ao pedido do prefeito?
Perguntar não ofende!!
Ney Amaral - DRT 5141
