Os familiares da jovem Núbia Oliveira Santos, desaparecida há cinco anos na cidade de Ibirapitanga, voltam a ter esperança de obter inf...
Os familiares da
jovem Núbia Oliveira Santos, desaparecida há cinco anos na cidade de Ibirapitanga,
voltam a ter esperança de obter informações a respeito do corpo da jovem.
Porém, um novo fato aumenta ainda mais a angústia que os destrói a cada dia.
Segundo informações,
uma testemunha deu conta de que a moça foi assinada e, com isso, a polícia
iniciou busca pelos restos mortais da vítima. Segundo o delegado Dr. Lane
Andrade, a pessoa ouvida foi uma irmã do principal suspeito no caso. Ainda
segundo informações, Agnaldo Matias dos Santos, o “Kaial”, e teria confessado
aos parentes que matou Núbia escondendo o corpo nos fundos de uma casa, na mesma
cidade. Numa espécie de mea-culpa, o homem também teria admitido que assassinou
uma mulher grávida na cidade de Itapé no sul do estado, porque ter um
relacionamento extraconjugal com ela e não queria que a esposa soubesse.
Chegou até
ao conhecimento da polícia que o principal suspeito estaria morando no Espírito
Santo, em endereço desconhecido, onde estaria ameaçando a própria família, para
não dar conta do paradeiro dele. Mas, como não tinham chegado tantos detalhes à
polícia, ele teria aparecido em Ibirapitanga, nas comemorações pelo São Pedro
este ano.
O caso
A vítima Núbia desapareceu na data de 18 de março
de 2014, quando segundo conta, a mesma estava caminhando a pé para o trabalho.
À época um menor de idade teria relatado que um carro preto, em alta
velocidade, parou no meio da rua e a obrigou a entrar. Em seguida, inclusive,
uma sandália da moça foi encontrada nas imediações.
O mistério do desaparecimento foi investigado e
gerou um inquérito de 500 páginas, Só agora, quando familiares do Agnaldo
tocavam uma obra e comentaram estar receosos de que um corpo fosse encontrado,
veio a intimação para o depoimento relatado no início deste texto.
A Polícia Civil ordenou buscas no local, até com o
uso de uma máquina retroescavadeira. Porém, até então, não foi encontrado
nenhum indício de ossada. Ainda conforme o delegado, a expectativa é que o
próprio Agnaldo se apresente e dê a versão dele sobre os fatos apurados.
Mas, quem tiver qualquer informação dele, pode
fazer uma denúncia anônima pelo telefone (73) 98232-2721.
